Controlar a própria navegação através do acesso simultâneo a textos, imagens e vídeos de maneira interativa e não linear, constitui ao espectador versões pessoais do conteúdo, já que ele também passa a ter influência sobre o assunto. Um dos exemplos disto é o site inglês “Smart”, cujo intuito é mostrar os diversos features que um carro possui de modo que o internauta é capaz de escolher para onde ir dentro do filme e da narração.
Diferentes maneiras de contar a mesma história acarretam uma grande repercussão do item em questão, uma vez que é abordada uma forma mais ampla para atingir públicos heterogêneos, não se restringindo a apenas um item. No caso do sucesso da série “Heroes”, por exemplo, existem acessórios, games e uma série de outros elementos interativos similares na qual a intenção é aumentar o número de pessoas englobadas na trama, gerando também mais lucros.
O propósito de envolver os seres humanos de maneira direta com temas que despertam interesses coletivos e agregam conhecimentos, independente do veículo adotado pelos espectadores, é de fato algo viável. É imprescindível que haja essa interação entre fãs no universo midiático, visto que é necessário este tipo de iniciativa das companhias e entusiasmo popular, resultando em uma sociedade com um maior compartilhamento de conteúdos, portanto mais informada.
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